“Um
psicopata nasce psicopata e morre psicopata. Não aprende com a experiência, não
aprende com punição, reincide, repete sempre o mesmo script. Por não ter
emoções procura excitação constante para atenuar o tédio terrível no qual vive.”
“O alvo
preferido do psicopata é a pessoa bondosa, delicada, sensível, carente,
fragilizada por algum trauma recente, uma perda, com uma necessidade premente.
Ele entra por essa brecha como o salvador da pátria. Seu alvo é alguém que pode
proporcionar-lhe alguma vantagem como dinheiro, sexo, poder, status,
salvo-conduto de respeitabilidade, todas elas juntas ou uma ou outra que
responda à sua necessidade do momento. Como o psicopata é um parasita, jamais
fica sem uma fonte de abastecimento. Antes de largar a fonte atual à beira de
se esgotar, já assegura a próxima. E assim vai.”
“As
pessoas tratam o psicopata como se fosse um ser humano. É justamente aí que
mora o maior perigo. O psicopata não tem reação de ser humano, como compaixão,
solidariedade, empatia, respeito, responsabilidade, amor. Finge. E se aproveita
da capacidade dos seres humanos de tudo isso para alistá-los em sua defesa,
fazendo-os darem-lhe dinheiro, afeto, tempo, compreensão, desculpando-o por
alguns “deslizes” e, principalmente, compadecendo-se pelos traumas que ele
viveu, os abusos e as injustiças que sofreu, as dificuldades pelas quais
passou, tudo inventado por ele no melhor estilo de uma obra de ficção.”
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